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quarta-feira, 21 de abril de 2010

ABORTO - Uma experiência de perda


Embora ocorrências de abortos sejam descritas na Bíblia, a palavra 'aborto' propriamente dita raramente
aparece. A palavra hebraica shakol é traduzida por 'aborte' em Êxodo 21.22; 23.26. Outras formas são empregadas com relação à perda de bebês. Abortar, experimentar uma perda, é fracassar na oportunidade de carregar uma criança no ventre desde a sua concepção até o nascimento.
Enquanto se desenvolve no ventre materno, um laço emocional entre a criança e a mãe se forma e se fortalece. O feto reage a estímulos do meio interno e externo (Lc 1.41). A intensidade da dor que se segue ao aborto varia de acordo com a intensidade do laço estabelecido entre os pais e a criança ainda no ventre (Pv 13.12). O aborto sofrido por uma grávida uqe observava a briga de dois homens foi alvo de severa penalidade (Êx 21.22). A multa proposta pelo pai e imposta pelo juiz era determinada de acordo com o estágio de desenvolvimento do bebê.
Oseias descreveu os 'abortos' como umas das consequencias da desobediência constante e deliberada de israel à aliança feita com o Senhor (Os 9.13-16). Entretanto, o aborto não era visto como um julgamento às mulheres pecadoras, ao contrário, era mais uma consequência da vida num mundo decaído (Rm 5.12,14).
Os pais compartilham a dor da perda e precisam ser confortados por amigos cristãos (Ec 3.4; Rm 12.15; Fp 2,1-2). eles podem precisar ser lembrados que o amor de Deus alcança o feto e que acompanha o desenvolvimento da criança no ventre (Sl 139.13-14). As 'crianças que nunca viram a luz' do dia estão descansando (Jó 3.16-17). Mesmo os bebês que não tenham vivido na terra são especiais para Deus (Mc 10.14) e os pais cristãos se reunirão a eles um dia (2Sm 12.23).

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