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quarta-feira, 21 de abril de 2010

CELIBATO - Um voto de abstinência


Ser celibatário é abster-se de intercurso sexual. Nas Escrituras, o comportamento sexual é sempre considerado como sujeito à vontade. Para que um cristão viva em pureza, é uma obrigação pessoal obedecer integralmente os mandamentos do Senhor.
Para alguns, o celibato se torna um voto vitalício, para que possam dedicar-se mais total e completamente ao Senhor e à Igreja (1Co 7.32-34). Pode ser um chamado para amar a Cristo genuinamente assim como ele ama a Igreja (Ef 5.29), para ser santo "assim no corpo como no espírito" (1Co 7.34).
Os cristãos celibatários têm a oportunidade de imitar a Cristo de um modo único durante sua pergrinação terrena. Morrendo para si mesmos, eles podem concentrar seu amor em Deus pela causa de seu reino (Mt. 19.12). Àqueles que assumem tal compromisso pela fé, o Senhor lhes dá a graça para resistir às tentações sexuais e viver uma vida sexualmente pura (1Co 7.17; 2Co 12.9).
A Bíblia não defende o celibato dentro do casamento (1Co 7.3-5), e Paulo adverte aos que têm fortes desejos sexuais que se casem e não vivam "abrasados"(v.9).

HOMOSSEXUALIDADE - Uma afeição antinatural

As Escrituras afirmam que o comportamento homossexual é abominação para Deus. Tal perversão do plano de Deus para o casamento (Gn 2.24) macula a imagem de Deus (Gn 1.27) e distorce a unidade que planejou a união sexual entre homem e mulher. Eventualmente, ele também frustra o nascimento de filhos, pondo fim às gerações.
No antigo testamento, o homossexualismo, que inclui o lesbianismo, era proibido, considerado imundo e punível com a morte (Lv 18.22;20.13). Paulo declara que este comportamento divergente, que é a antítese do modelo divino, está sob julgamento do Senhor (Rm 1.18-32).
Deus oferece misericórdia e perdão à pessoa que participou deste estilo de vida pecaminoso (1Co 6.9, 11), mas os atos homossexuais são abomináveis e não podem ser tolerados por um Deus santo. Embora alguns tenham alegado que a homossexualidade tem raízes na mutação genética, não há nenhuma prova substancial que confirme esta teoria. Deus não criaria uma pessoa pré-destinada à condenação (Sl 139;Jo 3.16).
O Antigo e Novo Testamento eliminam a possibilidade de desculpar o comportamento homossexual por razões biológicas. No Antigo testamento o Criados de toda a vida afirma que ninguém apanhado em ato de homossexualismo poderia culpar à nenhum outro senão a si mesmo (Lv 20.13). Não pode culpar o Criador. No Novo testamento Deus indica que os homossexuais podem mudar e não estão presos pela constituição genética (1Co 6.11).
Mesmo que fosse possível apresentar razões para algum tipo de predisposição genética, isso não remove a responsabilidade moral nem torna certo tal comportamento. Todas as ações humanas estão sujeitas à vontade do indivíduo. Se colocarmos nossa própria vontade em sujeição ao plano de Deus para nossas vidas, qualquer tipo de comportamento pode ser mudado. O perdão, a graça e a misericórdia de Deus estarão sempre disponíveis.

INCESTO - A máxima traição


A Bíblia não usa o termo incesto, mas advoga firmemente a pureza do círculo mais íntimo da vida familiar (Lv 18.6-18) e se pronuncia contra relações sexuais entre seus membros.
O incesto representa o abuso e a distorção de relacionamentos ordenados por Deus.
Intimidade sexual entre pessoas aparentadas era estritamente proibida e a punição era a morte, esterilidade ou implicava em ser "eliminado do meio do povo"(Lv.20.11-21). A pessoa que cometia tais atos era maldita diante de Deus (Dt.27.20-23).
Nas escrituas o incesto é considerado como profanação dos relacionamentos reconhecidos entre pais e filhos, irmão e irmã, meio-irmão e meia-irmã, avós e netos, tios e tias, sogro e nora e pais e filhos de uniões oligâmicas. As leis de fidelidade familiar colocavam os cristãos a parte dos incrédulos, preservavam a saúde emocional, física, espiritual e psicológica e resguardavam contra mutações genéticas.
Deus sempre esteve interessado no indivíduo como um todo e suas leis foram dadas para estabelecer e manter esta integridade - física, emocional e espiritual.
Talvez o mais antigo incidente de incesto registrado na bíblia tenha sido aquele em que as filhas de Ló encorajam a embebedar-se. Então, cada uma delas engravidou dele. Estes atos de incesto produziram duas tribos com as quais os isaraelitas lutaram frequente e amargamente: os moabitas e os amonitas(Gn.19.30-38).

PURO E IMPURO - Uma distinção divina


A distinção bíblica entre 'puro' e 'impuro' não tem nehuma relação com higiêne. Em vez disso, é a maneira como Deus designou a diferença entre aquilo que ele poderia receber em sua presença e aquilo que deveria permanecer longe dele. Apenas as pessoas, animais e objetos designados como puros poderiam entrar no tabernáculo e, mais tarde, no templo, como parte do culto a Deus. Rituais específicos foram instituídos por Deus para tornar 'pura' uma pessoa ou um objeto 'impuro' (Lv 14; Is 1.16).
A designação de 'puro' ou 'impuro' também envolve uma distinção entre o caráter e o comportamento ético que é aceitável a Deus (santo) e aquilo que é inaceitável (ímpio). Jesus claramente ensinou que o carater de uma pessoa (seu 'coração') determina se ela é ou não 'pura' e pode ser recebida na presença de Deus (Mc 7.15). Em razão da natureza espiritual do caráter humano, rituais externos não podem tornar ninguém admissível na presença do Senhor. Apenas o sangue de Jesus pode nos purificar e somente através dele somos bem-vindos à presença de Deus Pai )1Jo 1.9).

ABORTO - Uma experiência de perda


Embora ocorrências de abortos sejam descritas na Bíblia, a palavra 'aborto' propriamente dita raramente
aparece. A palavra hebraica shakol é traduzida por 'aborte' em Êxodo 21.22; 23.26. Outras formas são empregadas com relação à perda de bebês. Abortar, experimentar uma perda, é fracassar na oportunidade de carregar uma criança no ventre desde a sua concepção até o nascimento.
Enquanto se desenvolve no ventre materno, um laço emocional entre a criança e a mãe se forma e se fortalece. O feto reage a estímulos do meio interno e externo (Lc 1.41). A intensidade da dor que se segue ao aborto varia de acordo com a intensidade do laço estabelecido entre os pais e a criança ainda no ventre (Pv 13.12). O aborto sofrido por uma grávida uqe observava a briga de dois homens foi alvo de severa penalidade (Êx 21.22). A multa proposta pelo pai e imposta pelo juiz era determinada de acordo com o estágio de desenvolvimento do bebê.
Oseias descreveu os 'abortos' como umas das consequencias da desobediência constante e deliberada de israel à aliança feita com o Senhor (Os 9.13-16). Entretanto, o aborto não era visto como um julgamento às mulheres pecadoras, ao contrário, era mais uma consequência da vida num mundo decaído (Rm 5.12,14).
Os pais compartilham a dor da perda e precisam ser confortados por amigos cristãos (Ec 3.4; Rm 12.15; Fp 2,1-2). eles podem precisar ser lembrados que o amor de Deus alcança o feto e que acompanha o desenvolvimento da criança no ventre (Sl 139.13-14). As 'crianças que nunca viram a luz' do dia estão descansando (Jó 3.16-17). Mesmo os bebês que não tenham vivido na terra são especiais para Deus (Mc 10.14) e os pais cristãos se reunirão a eles um dia (2Sm 12.23).

ESTUPRO - A violência máxima


A mulher que passa por um estupro deve sentir o mesmo tipo de medo que a concubina do levita sentiu ao ser violentada (Jz 19.23-26). O estupro não resulta necessáriamente em morte, mas quase todas as vítimam sentem como se algo dentro delas tivesse morrido.
Po algum tempo, podem ter pesadelos, severos e prolongados sentimentos de pavor e baixa autoestima.
A vítima de estupro deve ser encorajada a lembrar da promessa de Deus de jamais deixá-la ou abandoná-la (Is. 41.10; Hb 13.5-6). Ela deve buscar conforto e cura Deus e também junto a outros cristãos (2Co 1.3-4). Deve também descobrir um modo de lidar com a raiva contra seu agressor, pois se negá-la, enterrá-la no coração ou se concentrar na vingança, estará correndo o risco de pecar (Hb 12.14-16). Por outro lado, se perdoar o ofensor, estará aberta à recuperação e ao crescimento espiritual (mt 6.14-15).
O processo de cura não é fácil e leva tempo, mas assim como a vítima de um estupro aprende a confiar em Deus para fortalecê-la e curá-la, aprenderá também que sua experiência pode ser usada para honra e glória de Deus, tálvez, até mesmo, compartilhando com outras vítimas a cura recebida de Deus.

CIRCUNCISÃO - Um Sinal da Aliança


A circuncisão é a remoção cirúrgica do prepúcio. Os meninos são circuncidados, em geral, por razões de saúde e higiene, mas nos tempos bíblicos e nas modernas comunidades judaicas, a circuncisão é um ritual religioso que distingue os descententes de Abraão ou os judeus dos gentíos.
Quando fez a primeira aliança com Abraão, o pai da fé, Deus ordenou a circuncisão como um sinal daquele relacionamento de fé (Gn 17.11). Esse ato de obediência também representou o abandono do mal (Dt 10.16; Jr 4.4). E como as promessas da aliança de Deus a Abraão foram totalmente cumpridas através de Jesus Cristo, o apóstolo Paulo ensinou que todos os cristãos, homens e mulheres, são circuncidados não por mãos humanas, mas no Salvador quando a natureza pecadora é substituida pela presença de Cristo (Rm 2.29; Cl 2.11).

MASCULINIDADE - A Natureza do Homem


Deus dotou o homem de grande capacidade para a liderança responsável. Isso pode ser canalizado positivamente para a igreja e para todos os setores da vida através do ensinamento, da liderança pelo exemplo moral e do apoio a causas justas (1Tm 2.8). A força masculina, quando santificada, pode ser usada de maneira positiva, tal como nas vida dos grandes homens aos quais Deus deu a liderança. Abraão mostrou caracteristicas de 'aventura' com Deus ao dar passos de fé como nehum homem tinha dado (Gn 12-18). Notamos visão em Moisés (Êxodo) e fidelidade em Josué mesmo quando estava em minoria (Dt 31.6-8). Davi demonstrou coragem ao lutar em incrível desvantagem (1Sm 17) e Neemias teve iniciativa como construtor, organizando os homens para reconstruir os muros e a cidade (Ne 1-8). Por outro lado, homens como Nabucodonosor usaram seu poder para destruição e crueldade na guerra (2Rs 24.10-17).
Deus maravilhosamente equilibrou essa imagem de força e poder de homem dominante com o exemplo do Senhor Jesus que foi movido pela compaixão (Mt 20.34), amou as crianças (Mc 10.14), chorou na morte de seu amigo (Jó 31) e deu sua vida para que outros pudessem viver (Jo 3.16). O 'homem íntegro' (Jó 31) encontra seu paralelo na 'mulher forte' (Pv 31.10-31).

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